Odontologia do sono trata distúrbios como bruxismo e apneia
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O atendimento odontológico para pacientes oncológicos exige um acompanhamento especializado, uma vez que o câncer causa impactos significativos ao organismo.
Problemas bucais, como a mucosite, são condições que podem se desenvolver ao longo do tratamento contra esta doença.
A incidência dos mais diversos tipos de câncer tem aumentando assustadoramente nos últimos anos no Brasil e no mundo. Isso certamente se deve a piora significativa na qualidade de vida das pessoas, no que diz respeito a estresse, alimentação, fumo, álcool etc.
Felizmente, muitos tipos de câncer outrora incuráveis, hoje são tratáveis através de cirurgia, radio e/ou quimioterapia. Ocorre que a radioterapia na região de cabeça e pescoço e a quimioterapia produzem inúmeros efeitos colaterais como inapetência, alopecia (queda de cabelo), fraqueza e mucosite.
Portanto, o acompanhamento odontológico em pacientes oncológicos, é de suma importância para minimizar os impactos causados pelo tratamento do câncer, uma vez que os procedimentos provocam alterações no sistema imunológico, predispondo o paciente a ter problemas bucais.
A mucosite consiste na presença de inflamação generalizada nas mucosas da boca (comparáveis à presença de dezenas de aftas) que muitas vezes impedem os pacientes de se alimentar e até mesmo de ingerir líquidos, o que pode culminar com a interrupção do tratamento quimioterápico.
Além disso cada lesão na boca é uma porta aberta para a entrada de microrganismos num paciente que possui seu sistema imunológico debilitado.
O papel do estomatologista (cirurgião dentista especialista em doenças da boca) é prevenir as infecções e mucosites e quando estas ocorrerem, efetuar seu tratamento de maneira rápida e efetiva.
Nos quadros mais severos, a inflamação generalizada na mucosa pode provocar muitas dores, além de prejudicar a deglutição e até mesmo, a fala.
Além da mucosite, o tratamento em pacientes oncológicos também atua no controle de patologias como estomatite e herpes, quadros que podem fazer com que haja a interrupção do tratamento.
As cáries bucais surgem em decorrência de alterações no fluxo das glândulas salivares, predispondo o paciente a desenvolver tais problemas.
Devido à baixa contagem de plaquetas do sangue em função da exposição a radiação do tratamento oncológico, a mucosa acaba ficando mais sensível e, apesar das boas práticas de higiene, o paciente pode acumular a placa bacteriana e desencadear na inflamação da gengiva.
A xerostomina é caracterizado pela perda da qualidade salivar e isto desencadeia em uma série de problemas, como as já citadas cáries.
Estes problemas surgem devido ao tratamento através da quimioterapia e radioterapia. A medicação aplicada, faz com que haja uma interrupção do crescimento celular e, com isso, há a alteração e enfraquecimento do sistema imunológico.
Outro aspecto está na questão da saliva, que perde a capacidade e qualidade, especialmente para defesa contra infecções bucais. Por esse motivo, o paciente oncológico está predisposto a desenvolver cáries.
Alterações no paladar é outro problema que o tratamento oncológico provoca, uma vez que as papilas gustativas são acometidas durante o processo de quimio ou radioterapia.
O acompanhamento odontológico para pacientes oncológicos é de suma importância para preservar a vida do paciente, uma vez que as infecções virais e bacterianas podem provocar sepse, quando estes microrganismos entram na corrente sanguínea.
A prevenção para problemas bucais em decorrência do tratamento oncológico consiste em uma abordagem individualizada do estomatologista. Contudo, também é possível prevenir tais condições através de hábitos para higiene bucal, além de optar pelo uso de escovas com certas macias para que não haja lesões na região da gengiva.
O tratamento para tais casos consiste no uso de medicamentos anti-inflamatórios, além do uso da técnica por meio da laserterapia, abordagem não invasiva e indolor, que auxilia na reparação de problemas gengivais, por exemplo.
O estomatologista também pode orientar o paciente a adotar uma alimentação mais saudável, especialmente em casos de xerostomina e na mucosite, a fim de minimizar os impactos causados pelo tratamento oncológico.
É imperativo que o estomatologista possa atender o paciente antes do início do processo de quimio ou radioterapia a fim de se detectar e tratar focos de infecção ativos ou que potencialmente possam complicar o tratamento do câncer.
Para que se entenda bem, vamos dar um exemplo: Paciente portadora de câncer de mama vai ser submetida a sessões de quimio e radioterapia em 1 semana.
O estomatologista vai fazer uma avaliação criteriosa da boca, através de exame clínico e radiografias e vai tratar quaisquer alterações da saúde bucal (dentes, gengivas, língua etc.). Além disso será iniciada terapia com a aplicação de laser nas mucosas para prevenção da mucosite antes do início dos ciclos de quimioterapia, persistindo o tratamento até 5 dias após seu término.
Caso o paciente esteja internado, iremos até o hospital para atender, desde que haja anuência do médico que o assiste.
Veja abaixo um caso de mucosite:
Não deixe de procurar o acompanhamento odontológico para auxiliar no tratamento do câncer, uma vez que o corpo necessita de atenção durante a recuperação e alterações da flora bucal têm papel importante na contribuição do agravamento da qualidade de vida e do quadro do paciente.
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